segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Relato Natalino (not!)

Este não é um relato bonitinho.
Também não é um relato inteiro de críticas ao capitalismo, até porque eu sou bem escrava desse sistema e tals.
Mas devo confessar que, ao meu ver o capitalismo falhou feiamente neste fim de ano, ao tentar convencer os seres humanos que esta é uma época de alegria e Coca-Cola.
Não tenho visto pessoas felizes.
Nem felizes de verdade, nem felizes graças ao décimo terceiro.
As pessoas fingiam mais.
E não estou sentindo falta da falsidade.
Só acho estranho perceber tanta gente desanimada num período em que a mídia quer te obrigar a ser feliz e gentil.
Eu reclamo pra burro, mas algumas pessoas conseguiram me superar consideravelmente!
Tem gente reclamando do tempo, dos familiares...
Tem gente reclamando do governo, tem gente reclamando do induto de natal (EU!!!),
Tem gente reclamando do preço do peru, tem gente reclamando do preço do panetone.
E tem gente reclamando da ineficiência do papai noel, que deve estar muito feliz por não existir.

Acredito que alguns indivíduos começaram a perceber que ser bruto e insensível ao longo do ano e tentar compensar nas épocas festivas é nada mais nada menos que pura perda de tempo.
E convenhamos, bem cansativo.
Desejo do fundo do meu coração que esta consciência meio revoltada que percebo surgir em alguns de meus conhecidos, seja útil.
Gostaria muito que o interesse pelo próximo se tornasse diário.
Porque daí assim ninguém precisa agir mal durante o ano inteiro e deixar acumular boas ações para  um único dia.
Da mesma forma as pessoas não precisariam brigar o ano inteiro pra ter com quem fazer as pazes nesta época "de perdão".

Seja legal e sublime o ano inteiro, dê atenção a tua família na mesma proporção, porque daí o fim do ano fica livre,
Livre pra você descansar sem se sentir na obrigação de bajular desconhecidos.
E sem se sentir na obrigação de ser feliz e sorridente, mesmo quando tudo o que você queria era estar isolado do mundo curtindo o silêncio e quietude de algum lugar legal, oportunidade rara.

E não,
Não vou te desejar feliz natal.

Beijos,
Thatá.







quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Relato sobre o Poder da Crítica. Das mães.

Eu tava aqui no sofá, achando tudo muito chato.
Pensei que já era hora de ter ideias brilhantes.
Esperei.
Nada aconteceu.
Daí então, como parte de um momento desesperado decidi que deveria me ocupar.
O que fazer?
Vou limpar a casa, oras.
Digo, um cômodo.
Um cômodo não. Um cômodo e meio.
Assumi uma postura de dona-de-casa.
Mas não aquela dona-de-casa impecável do comercial do "Veja", porque aquilo é no mínimo impossível.
Dona-de-casa que se preze usa camisetas promocionais, arruma o cabelo desajeitadamente e emprega toda sua força na tarefa.
De tudo isso, eu aderi a camiseta promocional, porque as coisas não mudam assim, né? Convenhamos.
Juntei toda a parafernália necessária e iniciei.
Minha mãe solta um: "Yay, que legal." meio desanimado.
Porque minha decisão em limpar seja lá o que for, significa que alguma música será ouvida/cantada no último volume. Mas até aí...
Entre as batidas e solos de guitarra de uma música qualquer, acredito que estou fazendo tudo com excelência e praticidade.
Afinal de contas minhas ideias são fenomenais.
Até a mamãe aparecer.
Eu questiono o poder que mães exercem...
O poder da crítica!
Ninguém nunca será igual a elas.
Quando a velhinha enfia a cabeça pela porta e começa a observar o modo com que faço as coisas, toda auto-confiança se vai.
As ideias não são mais tão fenomenais quanto pareciam.
Ela pergunta:
"Você está usando este produto pra quê?"
"Vai passar este pano aonde?"
"Precisa usar tudo isso de desinfetante?"
Só imagine esta cena, com pessoas um pouquinho mais enegrecidas! Hahaha!
E eu quero muito fazer com que meus métodos pareçam melhores, mas a falta de experiência me bota de volta no devido lugar!
E minha pose de dona-de-casa é levada ao chão, brutalmente.
Principalmente quando ela olha para meu conceito de decoração de ambiente e pergunta: "Quem colocou isso aqui?"
Tsc...Tsc.
Quero muito gritar!

E mães são poderosas assim...
Elas fazem nossas roupas parecerem inapropriadas para as ocasiões.
Criticam nosso batom.
Perguntam: "O que aconteceu com teu cabelo, menina?" bem na hora em que estamos saindo.
A minha por exemplo, critica a forma como eu abraço, algo sobre o fato de usar a força de um leão...(hã?)
E aí, tem o jeito com que eu posiciono a toalha de banho no "negocinho- de- pendurar", e o jeito que eu corto pão às vezes aparece em pauta, ou o modo de enxaguar os copos, ou de cortar a manga!
Enfim...
Agora, outro fator que me faz questionar o poder de crítica de mamãe é, o fato de reparar que a maioria de seus comentários fazem sentido, mas quando ela se acha na obrigação de me arrumar namorados, todo este PODER em acertar na mosca, se esvai!
Nunca alguém em toda minha vida, sugeriu candidatos mais dispensáveis que minha mãe.
É uma coisa sem controle, que chega a abalar as estruturas de minha auto-estima!
Ou é muito baixo, ou é muito estranho, ou não sabe falar, ou não sabe ler, ou não existe!
Haha!

Percebo então, que deve haver um equilíbrio por aí.
Há dias em que as críticas e sugestões de mamãe não fazem sentido.
Há esperança para minha tão instável auto-confiança.

Mas, enquanto elas continuam criticando o modo com que realizamos tarefas domésticas, a gente só aproveita e usa como desculpa:
"Como a senhora espera que eu faça serviços domésticos? Nunca recebi apoio! Não sei fazer, a senhora mesmo quem falou."
Ou simplesmente sugira fazer do teu jeito.
Raramente elas concordarão.
HAHAHAHA, prontinho.
Tarefa evitada.

De nada.

Beijos,
Thatá.







segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Relato Indiscreto (mini!)


Meu celular toca em público,
Olho para os lados bem desconfiada, digo um "alô" quase inaudível ,
Escondo detalhes pessoais e sempre acho que quem está ao meu lado presta atenção no que estou dizendo.
Sou paranoica.
As pessoas ouvem tudo meeeeeesmo, por exemplo, eu!
Sem fazer qualquer esforço, e sem vontade alguma de ouvir, descobri que a moça comprou um conjunto de facas Tramontina porque sua sogra questiona sempre o fato dela gastar mais em roupas do que em qualquer outra coisa. A mãe dela morava na Bahia, e ela não gosta de cozinhar.
A outra contou que brigou com o namorado porque ele estava tendo ideias sinistras, e ela achava tudo muito indecente, descobri também que tinha sido mandada embora naquele mesmo dia e que desconfiava que alguém provavelmente fizera uma macumba braba, porque fazia muito tempo que as coisas não davam certo.
Ela vai tomar um banho de sal grosso na praia, na virada do ano.
Ok!
O outro mocinho, decidiu compartilhar com todos ao redor como sua namorada era uma verdadeira trouxa,
Liga toda hora, ele xinga, manda ela ir catar coquinhos, cinco minutos depois ela aparece na porta e pede perdão. (ele conta com um sorriso nos lábios e uma pose de "I'm THE man!").
A outra não vai comprar uma bicicleta, porque senão não termina a casa.
Não me disponho a ouvir, eu ouço porque as pessoas berram a plenos pulmões, como se cada detalhe desses fosse algo sem muito impacto, tipo como, falar sobre o tempo.
Privacidade por favor!!!

Privacidade já era!
Nada disso! No more.
Saiu de moda pra alguns...
A "onda" agora é contar os mínimos detalhes da briga com o bofe,
Ou falar mal do patrão em alta voz...
Ou xingar a sogra (ou a mãe)...
A "onda" agora é filmar a briga do vizinho e colocar no Youtube.
Ou filmar a própria desgraça e colocar no Youtube.
Tudo muito explícito e sem-graça (por falta de palavra melhor).
Não estranhe se daqui há alguns dias as pessoas instalarem seus chuveiros nas garagens.
Porque tá tudo muito normal.
Discrição é coisa do passado.
É como se todo mundo vivesse ali, dentro da mesma casa que a tua.
E quem se preocupa em manter suas histórias pessoais para si próprio é considerado estranho.
Estranha serei até a morte, se for este caso...
Ninguém precisa saber o que aconteceu no banheiro da casa da vó da tia da prima do vizinho do encanador da Dona Francisquinha!

As pessoas dizem qualquer coisa que vem na mente, depois reclamam que Fulano não para de cuidar da sua vida.
Aaaaaaah, vá!
Eu diria:
"Seja discreto meu amigo. O que ninguém precisa saber, você não precisa contar."
Ou postar.
(e eu sei disso!)

Ponto.
Hunf.


Thatá.


sábado, 1 de dezembro de 2012

Relato sobre o fim de uma sexta-feira, e o excesso de auto-confiança= homens!

*Horário inconvencional para um post.
Mas sei lá, o fato de ser sexta-feira à noite me obriga sempre a observar o que acontece no "mundo" ao meu redor.
Já tinha comentado antes no Facebook o fato de algumas mulheres de nosso Brasil saírem determinadas em seus saltos de plataformas, mini-saias colantes, e cabelos pingando creme para a noitada da sexta!


Daí hoje decidi fazer uma análise mais aprofundada relacionada a este tema.
Reparei que antigamente, quando eu era um pouco mais nova, era meio diferente, só determinada faixa etária era vista nas ruas a partir de determinado horário na sexta-feira: moças entre seus 20 e 25, 30 anos...
Não se vestiam com mais pudor, e não se comportavam de maneira diferente, eram doidinhas mesmo, com aquela euforia transbordante de quem está muito no clima de diversão e afins...
Aí passou um certo tempo e as ruas começaram a ficar muito cheias de mocinhas a partir de uns 15 anos, as saias encurtaram, os saltos aumentaram e a euforia é consideravelmente maior...Acho que tem algo a ver com a "flor da idade" (conceito não muito claro pra mim!).
Mais um período se passou, e algumas senhoras decidiram que todas as mulheres possuem direitos iguais, logo, elas também aderiram a história do decote no umbigo, saias coladinhas, saltos barulhentos e a falação sobre "meninos" em alto e bom tom!
Tá.
Vale ressaltar que a euforia não vem mais tão naturalmente quanto antes, atualmente há muitos "estimulantes do Sistema Nervoso Central" envolvidos no processo da alegria excessiva, e é claro, o álcool tão "amado querido, desejado e apropriado" pra noitche!
Whatever! Isso é o que a gente vê!
Então, junto com a visão de mulheres desvairadas soltas pelas ruas afora, temos homens em seus respectivos estados.
Há algo de sobrenatural no modo de proceder de alguns espécimes deste gênero.
Todas aquelas olhadinhas de soslaio para mulheres em geral no decorrer da semana, sofrem mutações e tornam o homem um super predador do fim de semana!
Eles desfilam com suas babylooks e calças com bolsos incontáveis, pelos forrós, pagodes e arrasta-pés aleatórios.
E não há como passarem despercebidos, porque eles se fazem notar.

Não existe padrão pra se "cantar" uma mulherzinha, mesmo que esta esteja claramente fora de seu alcance, não existem mulheres feias, apenas mulheres com decotes, calças agarradas e com muito amor pra dar (na mente deles!)
(Mulheres são mais seletivas, mesmo quando não são!)
Não existem cantadas ruins na opinião de alguns deles, tanto é que eu já ouvi:
"Nooooossa que joelho bonito!"
Dã!!!
O cara estava bêbado, só pode!
Concluí que homem tem excesso de auto-confiança!
Há dias que venho reparando que independente da pinga ou da sexta-feira à noite pra liberar os "poderosos", alguns homens simplesmente não vêem, quando olham para si, o que qualquer outro ser humano vê quando olha para este mesmo cidadão!
E se não fosse uma atitude de inconveniência tamanha eu até a admiraria.
Porque a gente se preocupa tanto com tantos detalhes, cabelo, roupa, maquiagem, corpo, e mesmo cuidando de tudo isso nossa auto-confiança peeeena a se estabelecer...
Não nos damos o devido valor, não nos amamos tanto quanto deveríamos, não botamos muita fé naquilo que representamos!
Enquanto isso, indivíduos do sexo masculino com suas barrigas sobressalentes, bigodes mal aparados, pelos no nariz, camisas fedorentas, cabelos ensebados e etc., neste preciso momento estão se achando as criaturas mais excepcionais que o planeta Terra já teve, dançando ao som de alguma música terrível e piscando para aquela moça que passou a noite inteira se arrumando e preparando o psicológico pra subir no salto de 15 centímetros!
Não sei como este post veio parar aqui neste assunto, mas...
Não estou falando que devemos abandonar nossos hábitos vaidosos, porque somos sensacionais com toda frescura envolvida.
E acho que nada mudará este detalhe entre gêneros...
Segurança-Homem versus Insegurança-Mulher.
Mas bem que se a gente tivesse essa confiança toda dos "meninos" em alguns momentos da vida, seríamos beeeeem felizes!

PS.: Continue abominando "cantadas" imbecis, e não dê IBOPE para Don Juans das inúmeras rodinhas de bar, eles possuem auto-estima demais para se deprimirem com nossa ignorância!

Seja feliz.
HAHAHAHA!
Beijos,
Thatá!



sábado, 24 de novembro de 2012

(mini) Relato sobre esta época do ano

Hoje é sábado, mais precisamente 24 de novembro.
Não sei qual a tua opinião a respeito, mas de acordo com minhas teorias novembro e dezembro não possuem 31 dias e muito menos dias compostos de 24 horas!
O tempo simplesmente some. Foge. Escapa. Você não se dá conta, de repente já é o "ano que vem"!
Honestamente adoro esta época do ano, há algo no ar que transforma alguns poucos indivíduos em pessoas felizes e agradáveis.
Em contrapartida esta época é aquela em que esperamos dias terrivelmente quentes, e o calor vez ou outra deixa as pessoas irritadiças, e não há "espírito natalino" ou whatever que amenize isto. Junto com a irritação alheia, ocorrem alterações em nossas glândulas sudoríparas (ECA!) e aparição de seres indesejáveis, como por exemplo, BARATAS!
Sei que este é um assunto extremamente nojento a ser discutido, mas acho pertinente, porque por onde quer que ande principalmente por estes dias você as vê, circulando absolutas entre os pés de cidadãos desavisados. E não, este não é um post de saúde pública onde ofereço soluções de como eliminá-las, porque sinceramente acho que isto é impossível! Baratas parecem possuir super-poderes que se aprimoram com o tempo e se adaptam a novas inseticidas e afins...
Lembro que em uma destas vésperas de natal, estávamos na sala cantando felizes a base de pipoca, uvas e refrigerante Dolly, fomos atacadas por uma quantidade absurda destes seres que nos obrigaram a dormir cedo para a alegria de mamãe, mas após este incidente é inevitável conectar uma coisa a outra, fim de ano= baratas!
Enfim, o objetivo não era tornar as baratas o assunto principal, desculpa aí.
(provavelmente isso ocorreu pelo simples fato de ter passado uma madrugada traumática enfrentando um inseto do tamanho de um rato, com asas!)
Ah, então, mas...
Eu estava falando do fim do ano!
(minha linha de raciocínio nem sempre faz sentido, mas enfim...)
Esta época do ano pode ser confusa, pois ao mesmo tempo que nos sentimos felizes pela realização de alguns projetos, nos frustramos pelo não cumprimento de outros...
A gente decide que, como ainda faltam uns 33 dias para o fim do MUNDO ano, dá tempo de correr atrás dos prejuízos e fazer tudo certo! E de alguma forma chegamos a conclusão que se não fizermos ainda este ano, nunca mais poderá ser feito!
Aí a gente corre, e algumas vezes realmente conseguimos completar nossas atividades e o fim do ano acaba nos deixando aquela sensação de dever cumprido.
Não sei se estou apta a dar conselhos de vida em geral, mas acho legal ressaltar que, siiiiiim, ainda dá tempo de fazer o que você não fez!
Dá tempo de mudar de emprego, dá tempo de se inscrever em algum curso, dá tempo de se comprometer com aquela obrigação, e principalmente dá tempo de tomar vergonha na cara e não deixar isto acontecer o ano que vem!
Fim de ano nos inspira a mudar: nosso modo de vida, nosso estilo de roupa, nosso cabelo...!
Inspira mesmo!
Mas por que então a gente precisa esperar o ano começar a se despedir pra percebermos o tempo perdido?
Se temos 335 dias para realizarmos nossas tarefas com afinco, por quê deixar para os 30 dias finais pra chegar a esta conclusão e tentar mudar tudo?
What a shame!
Parece que se tornou tradição esperar os momentos finais pra fazer as coisas acontecerem, estilo aqueles filmes ruins que apresentam 1 hora e meia de cenas monótonas e nos 5 minutos finais as cenas são tão intensas que só faltam explodir nossa cabeça! Aí a gente fica sem entender nada, reclamando ininterruptamente, e questionando a lógica do roteirista!
Pois bem, a gente fica muito tempo sem produzir, depois promete concluir tudo o que foi iniciado em míseros dias...!
E quando os míseros dias não se mostram suficientes, a gente promete fazer o ano que vem...
Empurra a frustração com a barriga até lá.
Então, ao invés de prometer fazer diferente no próximo ano, tomei a decisão de não prometer nada!
Não vou prometer ser mais paciente, não vou prometer ser mais responsável e não vou prometer ser mais amorosa.
Vou mudando aos poucos o que não pude mudar.
A começar de ontem!
Isso porém não me impede de olhar os dias vindouros com esperança!
Mas pra esperança fazer sentido, devo começar a manipular meu presente!
Tipo, agora!
E que venha 2013!
E se não vier, fiz o que pude!
E se não fiz o que pude.
Perdi.
Os dias seguintes serão outra história.


Beijos,
Thatá.




sábado, 10 de novembro de 2012

Relato sobre Totós, Beethovens, Bidus e "As Crônicas de Nárnia"

Oi.
Depois de abandonar livros de "leitura sem compromisso" em geral por conta do TCC, retornei a minha vida de leitora. 
Confesso que não sou um exemplo neste quesito, principalmente porque ultimamente tenho demorado excessivamente pra terminar um livro, seja ele qual for.
Mas, para retornar com "louvor", comecei pela milionésima vez o querido "As Crônicas de Nárnia", embora eu nunca tenha sequer concluído a leitura, de uma forma ou de outra o estilo da narração me fascina, e um dia desses ainda o elegerei como livro favorito!
(O filme não faz jus a toda emoção que o Aslan♥ me desperta, então por favor não me mandem assistir o filme em vez de ler o livro, ok?)
Tenho uma imaginação consideravelmente fértil, e "As Crônicas de Nárnia" tem o poder de estimulá-la ainda mais, tudo é tão bem explicadinho descrito nos mínimos detalhes com direito a frases reflexivas, ditas pelas personagens, sejam humanos, ou animais! Animais falantes.
Oh yeah, eis aí o fascínio, que honestamente se fosse em qualquer outro livro eu abominaria, mas como acontece nas terras mágicas de Nárnia, acho até dignamente viável!

Entretanto, ainda no tópico "animal falante" a ideia de dar de cara com um cachorro filósofo e conversador é simplesmente TENEBROSA!
Quem me conhece sabe.
MORRO DE MEDO DE CACHORROS! (e de gatos, e de passarinhos, e BORBOLETAS!)
Nunca passei por traumas, nunca fui mordida, só sei que este medo me segue desde muito pequena. 
Ainda não encontrei explicações psicológicas e/ou científicas, e mesmo eu adorando dizer que tenho absoluto controle de minhas emoções (that's a lie!) neste caso simplesmente não se aplica! O medo me controla!
HAHAHA!
Acho cachorros fofos, acho mesmo! E inteligentes.
Obviamente não concordo com a teoria que diz que são "os melhores amigos do homem" porque isto implica em uma vida/morte solitária e vazia para minha pessoa, já que não tenho a mínima intenção de ter um cãozinho pelo decorrer de meus dias!
Pois bem, é inútil tentar me convencer que o Totó não morde! Não adianta me contar histórias recheadas de carinho e cenas típicas de "Marley & Eu", não surtem o menor efeito, e geralmente devido a minha mente fértil, consigo enxergar algo sinistro nas entrelinhas, mesmo que de fato não exista!
Lembro-me de um belo dia que papai me desafiou (eu estava dentro do carro):
"Tá vendo aquele cachorro ali Thatá?"
Eu: "Sim, o que é que tem?"
Papai: "Se você descer lá e correr atrás dele, te dou um real $."
Pois eu me enchi de coragem, bati o pé e persegui o cachorro até o final da rua, sem medo de ser feliz.
Eu era pequena, mas imagino que este ato fez meu pai pensar que isso me faria superar meus medos!
HAHAHA, não foi bem assim. 
Faturei o um real, pronto. O medo persistiu.
É provável que esta minha declaração assuste alguém, afinal de contas já sou adulta e blábláblá, mas é fato!
Sei que está bem na moda despir-se em um dia frio para agasalhar seu cachorro, e convenhamos algumas situações são exageradas e eu nunca concordaria.
E não, não se engane:
Tenho a mais profunda admiração por você que desembolsa alguns reais $$ a fim de cuidar de "quem te dá amor" (palavras de outra pessoa, não minhas, não recebo amor de cachorro algum! hahaha!)
Acho louvável por exemplo pessoas que decidem cuidar do problema do Totó ao invés de abandoná-lo nas ruas, já ouviram falar de cachorros com epilepsia? Pois então. Admiro quem se habilita a comprar o fenobarbital/Gardenal todos os meses sem reclamar por um momento sequer. Admiro quem demonstra preocupação com seu animal, por isso evita viagens longas e sempre compra a ração premium para o Beethoven! 
OBS: acho sinistríssimo quem chama cachorro de filhinho, e nanana da mamãe! sorry!
Por exemplo, eu reconheço a fofura desta imagem! Cuuuuutititit, Totó!
Todo mundo deveria ter este zelo, afinal de contas de acordo com a Revista Superinteressante de outubro (que a Denise comprou e me convenceu a ler!), cãezinhos são o máximo como criaturas de Deus, possuem sensores específicos pra isso, instinto desenvolvido para aquilo e são muito mais fáceis de educar do que alguns seres humanos, sem dúvida. 
São criaturas fascinantes, de fato.
E são bonitos.
E provavelmente carinhosos. (?)
Eu sei.
Não me digam que eles não mordem, não me peçam para deixar me lamber, não me peça pra deixar que eles me "cheirem" para que me reconheçam, não me peça para acariciá-los, não importa se é pooodle adulto ou filhote de pitbull ou o Bidu.
Cachorro é cachorro, e meu medo é real!
HAHAHAHAHA!
E honestamente, ainda não me sinto pronta para me libertar deste medo. Até porque acho meio impossível. (!)
Me contento em ler que as gralhas falavam, que o leão Aslan (♥) cantava e que o castor era um sábio, mas quando leio sobre o cachorro serelepe, meu coração acelera pelo simples pensamento de que um chiuaua é capaz de me passar um sermão cheio de sabedoria. 
HAHAHAHAAH, sinto muito.
Parabéns pra você que os ama.
Sério mesmo.
Mas eu prefiro ter uma girafa de estimação!

Beijos,
Thatá.
(não digam "au, au, au!" perto de mim, senão infarto!)


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Relato Sobre o "Não Ser Melhor Que Outrem/Alguém/Ninguém"

Oi.
Tá todo mundo bem, né?
Então tá.
Gostaria de dizer que por esses dias senti vontade de compartilhar com o mundo algumas ideias mirabolantes, mas tão mirabolantes, que seriam capazes de mudar a forma com que você enxerga a vida no geral.
Pois bem. Percebi que não possuo tamanho poder. Então vou me ater ao clichê, e se não fizer diferença em tua vida, pelo menos eu abri meu coração! HAHAHA!
Honestamente, acho chato pessoas que tornam qualquer pensamento em algo profundo e digno de análise, logo, tenho tentado evitar, mesmo sabendo que em alguns dias a profundidade e introspecção sejam inevitáveis! (comecei! hahahha!)
Em todo caso, procurei alguns assuntos e todos eles juntos não dariam um post muito "saudável", então vou postar um pensamento de cada vez pra não causar pânico na sociedade.
Embora, eu adore criticar as atitudes clichês de determinados indivíduos, em algumas circunstâncias me vejo presa a estes mesmos clichês, tipo agora.
A finalidade deste post é dizer pra você que:
NÃO EXISTE NINGUÉM MELHOR QUE NINGUÉM! (DAMN IT!!!)


A verdade é que andei reparando em alguns seres e, estes seres em questão despertaram em mim uma certa revolta!
Tudo começou em um determinado dia em que me pus a observar uma fila preferencial.
Chegou um senhorzinho e entrou na fila, daí chegou um senhorzinho um pouco mais novo só que portando uma bengala, daí chegou uma senhorinha, daí chegou uma outra senhorinha um pouquinho mais enrugada, chegou a grávida, e também a moça com a criança de colo, e depois outra senhorinha.
A última senhorinha dirigiu-se com passos determinados para o balcão, olhou na cara da mocinha e bradou:
"Tem alguém pra me atender? Sou preferencial."
A mocinha muito educada, respondeu:
"Sim senhora, aquela fila à esquerda é atendimento preferencial."
A senhorinha:
"Pra eu ser atendida tenho que pegar essa fila?"
A mocinha:
"Sim, senhora. Tem pelo menos umas cinco pessoas à tua frente!"
Aí então, a senhorinha teve um acesso de cólera, e toda aquela serenidade aparente foi embora com o surgimento de uma quantidade considerável de palavrões. (que eu nem sabia que existiam, ou simplesmente não entendi! hahaha!)
Porque de alguma forma, a senhorinha era mais preferencial que qualquer outro indivíduo presente no recinto!
Talvez este não tenha sido meu exemplo mais brilhante, mas foi um dos que me fizeram questionar.
Senti vontade de dar um chacoalhão na cidadã.
Mas...
A gente pensa que esta joça está evoluindo, mas sempre aparece alguém determinado a provar o contrário.

Talvez eu tenha uma certa visão de igualdade pelo fato de ter nascido pobre, e é provável que em algum momento traí meus próprios ideais...
Sou humana.
Sinceramente, às vezes eu acho que estes livros de auto-ajuda estragam a sociedade!
A pessoa lê tantas vezes que ela "é insubstituível e única e suas palavras tem algum poder sobrenatural e ela é inteligente e ela não deve se deixar abater e ela não pode abaixar a cabeça com as imposições", que de repente se acha no direito de botar tudo quanto ser humano abaixo de seus pés.
Acho interessante considerar, que é impossível TODO MUNDO SER MELHOR QUE TODO MUNDO!
Que é isso?
Alguma espécie de ciclo sem fim?
Se você é melhor que ele, que é melhor que eu, que é melhor que você, mas que eu me considero melhor que ele...Tipo assim? E agora?

Não estou querendo dizer que desacredito em hierarquias, porque também não sou nenhuma espécie de outro planeta, é natural alguém ter mais poder, e é natural eu obedecer algumas regras.
Mas digo como cidadãos desta sociedade louca,
Não adianta pisar nos pés alheios e meter cotoveladas aleatórias pra fazer valer seu "eu- insubstituível" no mundo.
Porque do jeito que as coisas andam alguém por aí de repente tem a mesma ideia, e como vai fazer, se todo mundo se achar merecedor/digno/único?
Resolve no tapa?
E se você não for melhor que o outro no quesito tapa?
Hein?
Você não precisa aceitar humilhações mesmo. Mas se você pensar que tudo nesta vida é humilhação e que você está acima de tudo e todos.
Vai morrer só.
Sem cães, sem gatos e sem pessoas ao redor.
Ou pior.
Vai VIVER só.
Triste assim.
E honestamente?
Eu dispenso amizades com pessoas do gênero. Tô fugindo de mania de grandeza. E tô fugindo de falsa modéstia.

Muito Obrigada pela compreensão!

Beijos,
Thatá.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Relato sobre Casamento

Sou uma pessoa ligeiramente sarcástica. 
Ligeiramente irônica.
Ligeiramente sarrista.
Eu critico as COISAS.
Tipo, TUDO.
Não sei exatamente porquê, já que sou feliz, sem motivos pra ser tão "azeda" porém confesso que o sou!
Então, como parte de um todo, tenho esta "obrigação moral" de criticar atitudes de pessoas. 
E honestamente, investi um certo tempo criticando as pessoas QUE CASAM!
Acredito que meus brados de pessoa resolvida não convenceram ninguém. 
Contrariando tudo o que já quis representar, o mundo me julgou "solteirona e amargurada"!
HAAHAHAHAHA!
Então fiz uma "auto-análise de mim mesma". (tosco assim, porque acho que estes termos são coisas de terapeutas e psicólogos, eu sou leiga, então tenho que mostrar isso! rs...)
Primeiro cheguei a conclusão que a culpa não é minha.
O ser humano é imbecil, então ao invés de aproveitar os benefícios de um relacionamento tão profundo e importante, ele estragou tudo, me fez dizer em alto e bom som por vezes repetidas :"EU NÃO QUERO ME CASAR!"
Começou com homens sendo uns amores no namoro, e verdadeiros sanguessugas enquanto maridos (o conceito é aplicável à mulheres também).
Então alguns (maridos) decidem que ela não precisa mais trabalhar, ou comprar roupa nova, ou sair, ou estudar (ou ser feliz). Ela precisa cuidar da casa, cozinhar e ter filhos, uma porção deles. Ela não pode opinar, e quem manda no dinheiro é ele.
Hunf.

E como se não bastasse, um deles decide que envolver uma terceira pessoa nesta confusão pode dar certo.
Oras...!
Pois bem, as atitudes acima me fizeram criticar o casamento, uma instituição divina, segundo dizem. Houveram outras, muito mais debatíveis e revoltantes. Acredite-me.
Entretanto decidi abir minha mente.
Focalizei nas exceções, que deveriam ser regras.
E pensei na solidão que pode surgir com o tempo. 
Hoje mesmo conheci uma senhorinha chamada Maria Rosa, nascida em 1939.
Peguei seu documento e estranhei a ausência de um sobrenome, perguntei: 
" O nome da senhora é apenas Maria Rosa?"
Ela: " Sim, nasci numa época complicada, quando foram me registrar esqueceram de me dar um sobrenome!"
Eu: "Puxa, que história diferente."
E continuei com minha vida, então daí a poucos segundos ela vira pra mim e diz:
" O pior de tudo é que eu nem casei pra ter o último nome de um marido."
Fiquei parada, olhando pra ela e imaginando quão solitária devia ser sua vida, não por causa do sobrenome, porque isto não faria diferença alguma se ela vivesse um casamento porcaria, mas pelo fato de ter seus 73 anos, e ter perdido a chance de compartilhar boa parte dele com alguém que ela amasse!
Isso não faria você pensar?
Pois me fez.
Não acredito que um relacionamento cheio de desgostos possa substituir solidões alheias. Não mesmo. Seja solitária, é bem melhor. Ou compre um cachorro. Ou um gato.
Não acredito naquelas uniões que extravasam paixão por todos os poros e orifícios.
Acredito que, não importa quanto amor se tenha, ou mesmo que o amor já não esteja com o mesmo vapor do início do relacionamento, o mínimo que se pode esperar de uma relação a dois que teoricamente deveria ser "até que a morte os separe." é companheirismo, cumplicidade e principalmente respeito!
Do contrário, serviria pra quê?
Não tenho ideias absurdamente românticas, e nem espero que um marido ou uma esposa sejam isentos de falhas. Mas qual o sentido de "entrar de cara" num compromisso pra vida toda, se não for pra ter o mínimo de felicidade e admiração possível?
Pensando bem, a culpa é minha por deixar os péssimos exemplos determinarem minha opinião inicial!
Eu acredito em companheiros de uma vida toda, que lutam juntos por suas causas, que vencem as lutas diárias e mesmo com os desentendimentos se entendem!
Não pretendo esperar ilusoriamente, a perfeição em outrem.
Pretendo esperar conscientemente a companhia que me inspire a fazer o que tem de ser feito, sem encarar minhas atividades como punição por ser "esposinha"!

Não estou dizendo que isto é prioridade. 
Porque NÃO É.
Mas me peguei pensando...
Pensando na solidão da d. Maria Rosa...Que me fez pensar no que não quero.
Acabar infeliz, por ter criticado tanto e simplesmente desacreditado.
Não quero.

Beijos pensativos...
Thatá.






quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Relato de Infância

Oi.
Nem preciso mencionar o fator preguiça como principal responsável pelo meu sumiço, né?
Então tá.

Há uns dias atrás, dia 12 de outubro, mais precisamente, foi o dito Dia das Crianças, vou confessar: eu critiquei você marmanjão que postou frases profundas e reflexivas sobre a infância.
Hahaha...!
Mas, acontece que, eu também fiquei profunda e reflexiva uns dias depois me lembrando de todas as situações excepcionais que nunca mais voltarão!
Amores, digam o que quiserem, mas EU tive a infância mais estupenda do mundo!
HAHAHA, eu e as gêmeas (minhas irmãs!)
Mesmo ciente que nunca tive os privilégios de uma filha caçula, me divertia ao meu modo, e mesmo as gêmeas sendo mais velhas as brincadeiras eram adaptadas, ninguém ficava sem participar de nada, e independente do que fosse, podia-se esperar BARULHO! Hahahaha!
Na verdade, tudo que possuíamos era diferente das demais crianças, e poderíamos ter crescido cheias de complexos e lamentações (quer dizer EU não tenho complexos, elas eu já não sei, hahahaha!), mas acho que isso não ocorreu...Mamãe sempre disse que se dependesse dela, nunca seríamos soltas ao mundo, ela nos criaria numa bolha e nada nos atingiria, provavelmente é papo de mãe, né? Pois bem.
Eu tinha bronquite, a Denise tinha bronquite, sinusite e rinite e a Deise tinha bronquite e rinite, ou seja, "pura saúde"! Hehehehe!
Então, não podíamos andar descalças em momento algum, se caso acontecesse éramos ameaçadas com a cinta Lee do papai, a mais velha, que costumava doer mais.
Não podíamos tomar sorvete, mas o pai sempre abria umas exceções e a gente chupava uns picolés escondidas da mamãe, chegávamos em casa e tomávamos um litro d'água cada uma, que era pra "derreter" o gelo, hahahahahha, as teorias do Sr. Uilson (meu pai). E não interessava, era sempre uma aventura!
Nós não costumávamos assistir TV, então tínhamos os nossos programas televisivos feitos em casa, a Denise era a apresentadora e seu nome era Heloísa, então a gente se preparava para o show, colocávamos uns guarda-chuvas coloridos pendurados nos lustres, e mandávamos ver! Nosso programa tinha participação de cantores famosos e telespectadores fanáticos, todos muito bem interpretados por nós mesmas, com direito a interação com o auditório e tudo mais, hahahaha!
Daí, como se não bastasse decidimos criar um programa pra competir com aquele "Fantasia" que passava no SBT, e o nosso se chamava "Bumerangue", e olha, não é por nada não, mas em nossas cabeças éramos sucessos garantidos! HAHAHAHAHAH!
Nossa infância foi regada de covers das Spice Girls, e coreografias ousadas do "É o Tchan" até na porta da igreja, hahahha!
A gente também tinha uma recepção de um consultório médico, com direito a agendamento de consultas e pacientes mal-educados!
A gente se juntava pra "explorar" os mercados da vida, ficar parada em um corredor vendo papai comprar óleo era no mínimo frustrante, então era melhor procurar corredores mais interessantes e promissores daí e a gente se perdia e toda vez era preciso anunciar: " Senhor Uilson, favor comparecer ao balcão de informações, suas filhas o aguardam!" HAHAHAHA!
Aí ele aparecia, nós fazíamos uma festa e pedíamos logo um carrinho só para lotá-lo provavelmente de Miojos, Rocamboles e rosbife.
O prédio em que morávamos era literalmente NOSSO! Tomávamos posse da garagem, e se estivéssemos andando de bicicleta por lá, quem tinha que tomar cuidado eram os motoristas desavisados, nossa Caloi era na verdade uma Honda aos nossos olhos, hahaha!

Nunca brincamos de casinha e Barbie pra gente era experimento científico!
Sempre recebíamos o incentivo que queríamos se a questão era ler, papai sempre incentivou e nunca questionou o fato de gastarmos a mesada toda em Gibis (ele só questionava se ao invés de gibis gastássemos com pirulitos do KLB)!
Tudo se resumia a cantoria, e mamãe inventava músicas pra comermos sagu e até pra cantarmos no trânsito!
E a gente cresceu criando musiquinha pra QUALQUER coisa.
Fala aí, gêmeas?
HAHAHAHA!
Talvez pra quem lê, seja pouco, ou estranho.
Eu acho o máximo.
Porque no fim, mesmo que fossemos diferentes de algumas famílias, crescemos inteligentes, brilhantes e criativas! Uauhauhauhuhauha!
E a principal lição que aprendi em minha infância, que me acompanha diariamente, e me faz ter orgulho de ter tido a educação que tive (vixe!) é:

Você não precisa ser igual a todo mundo pra ser feliz!
Não precisa ter o que todos têm, não precisa ir onde todos vão.
Criar um cenário por si próprio é mais louvável do que seguir o rumo das histórias alheias.

O que cada um faz com que suas experiências infantis ou não, é opcional.
Eu escolhi extrair o melhor de TUDO!
(escolhi não reclamar da falta de sorvetes todos os dias, preferi tornar estes momentos raros, inesquecíveis!)
E honestamente?
Sinto saudades! Não aquele tipo de saudades que te faz querer voltar no tempo, até porque isso é tosco.
Mas sinto saudades.
Porque se eu decidir apresentar um show na sala de casa com guarda-chuvas pendurados nos lustres e figurinos extravagantes, ninguém me dará muito crédito como pessoa sã, né?
Então, suspeitei!

HAHAHAHA!

Beijos,
Thatá!

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Relato Sobre As Músicas Que A Gente Ouvia no Walkman

Oi.
E aí? Beleza?
Então tá.
Sumi, né? Pois é.  Além de todas as responsabilidades, uma preguiça anormal tomou conta do meu ser, mas hoje decidi guerrear com ela! Hehehe!
Um fator importante nesta minha ausência foi a insistência de alguns pensamentos em minha mente, coisas repetitivas e chatas, é sempre preferível poupar quem quer que seja dos nossos dilemas, algumas vezes o desabafo é inevitável, mas...Enfim...Decidi não deixar os dramas se tornarem prioridade. Logo, cá estou.
Well...

Ontem foi um dia difícil para meu cérebro que, de uma hora pra outra ficou povoado de músicas inúteis!
HAHAHAHA!
Não sei o que acontece, mas são raras as Músicas Nacionais que me cativam...Honestamente se pedir pra eu citar uma sequer, dessas mais atuais, não rola. Cantores então? Pfff...
É bem mais provável que eu conheça aquelas músicas antiiiiigas da época do walkman/ toca-fita. Eu adorava umas melodias que até hoje fico tentando entender "por quê meu Deus? por quê?", e várias dessas ainda fazem parte de minhas cantorias nos momentos de distração, algumas bem vergonha alheia mesmo, por exemplo Zezé Di Camargo, Raça Negra, Fábio Júnior (ainda gosto, pasmem!) Netinho de Paula com o Negritude Júnior, Netinho da Bahia que cantava umas tosqueiras (eu sabia quase tudo!), KLB, Dominó, e mais um infinidade de cantores já não tão lembrados, ou são lembrados e eu não sei, porque por mim não são. HAHAHAHA!
Lembro que fazia questão de aprender algumas músicas e cantava até enjoar, tipo uma  do Zeca Pagodinho:
"Aquilo que era mulher, se aprontava cedo, saía da cama na ponta do pé (não lembro mais) salada-de-fruta, suco de mamão no almoço era filé mignon, é mais deu mole ela dispensou vocêêêê...!"
Noooossa, foi a glória quando aprendi, e até hoje eu canto com vários "nanananana" no meio, mas canto.
Tinha uma da Marisa Monte:
"Há um vilarejo ali, onde areja um vento bom nananana, vem andar e voa, nananana lá o tempo espera, lá é primavera, portas e janelas ficam sempre abertas pra sorte entrar..."
Que é até bem bonitinha.
E (OMG!) eu era muito fã de rap, sabe aqueles que o cara grava na cadeia (ou não), justificando o fato de ser bandido e tals? Culpando a vida?
Pois bem. Eu adorava. E quando mais detalhes, melhor, tipo:
"Aqui estou mais um dia, sob o olhar sanguinário do vigia, você não sabe como é ser ladrão nananana, pruopó-pó-pó, ladrão não pode vacilar-cilar-cilar...!"
(Aaaaah, hoje eu ABOMINO as histórias desses raps, mas de vez em quando me pego "cantando"...
Meu pai queria morrer, quando me pegava ouvindo Espaço Rap! HAHAHAHA!) Relembrei de uma terrível que começa contando: " Um isqueiro, um cachimbo...!" OMG! Que terrível! HAHAHAAH!
Eu colocava meu walkman amarelo e azul na mão, o fone no ouvido e pirava!
Bons tempos, na verdade.
Apesar de tudo. Hehehe!
Minha mesada ia quase toda em pilhas...! Se sobrasse o troco do pirulito das Spice Girls!
Então, hoje o motorista do ônibus estava ouvindo a Rádio Nativa, que honestamente eu nem sabia que ainda existia (eu ouvia!), e a locutora começou a dizer: 'promoção do Cantor Fulano', eu: "hã, tem um cantor que se chama assim?", ou apresentava: "Mais um sucesso na Nativa, Cicrano com a música Tchárárá!"
Gente, perdoem minha falta de patriotismo (ou sei lá), mas quaaaaaaaanta falta de criatividade nessas musiquinhas, rimam "prata e lata" numa canção que está falando algo sobre desilusão amorosa...
Tirando a overdose de tchês, tchás, tchus e ououous! Que eu sempre critico.
Eu respeito seu gosto musical (nhé...mais ou menos! hahaha!), mas gostaria de saber, por que tenho a impressão que toda música brasileira que ouço é sertanejo ou pagode? Que coisa!
Acho que por isso rola este preconceito da minha parte, mesmo que sejam menos piores que #Latino e afins...Ainda não consigo gostar.
E a coisa é tão séria que acho que tooooooooooodo som internacional é melhor, mesmo sabendo que às vezes estou cantando: "I'm stupid, I'm stupid...(sou burra, sou burra)", prefiro. HAHAHA!
A sonoridade é melhor, não é? A gente pronuncia umas sílabas que fazem mais sentido e se encaixam, ritmo e letra.
Estive tão ligada ao meu MP3 repetitivo achando que estava perdendo por não dar uma chance a MPB, mas...sinto muito em afirmar, (na verdade não sinto muito coisa nenhuma): Prefiro ouvir trilhas sonoras tailandesas a ouvir este monte de coisa ruim e igual que passa pelas rádios brasileiras!
Porque por mais toscas que as músicas fossem, parece que tinham algo a mais, sabe?
Acho que os compositores investiam mais tempo e se preocupavam mais. As coisas ditas nas músicas eram pelo menos mais disfarçadas, e as crianças (tipo eu) ouviam, cantavam e os pais ficavam tranquilos, porque embora houvesse malícia (percebo, hoje!), a criança não sabia de nada! 
E até os ditos sertanejos, eram mais sentidos, com aquelas letras meio de suicidas, mas eram mais interessantes...
Tipo aquela do Zezé di Camargo e Luciano:
"Pare, até quando você vai mudar e (nanana) minha vida...
Pare, meus desejos e suas vontades, estão dividiiidos,
Solidão está matando a gente, sufocando a nossa paixão,
Então pare, liberta o meu coração!"
HAHAHAHAH!
Esta é a música vilã! Foi a trilha sonora de ontem!
É horrorosa, mas canta pra ver como é legal, este:
"PARE (pã!)..."

Enfim, é isso aí!
Um fim de semana MUSICAL pra você, de preferência sem música brasileira!
Hunf...!
Heheheh!

Beijos,
Thatá.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Relato Sobre o Ato de Dormir, (Que Anda Escasso!)

Reconheço neste momento, publicamente: ANDO SEM INSPIRAÇÃO!
Se é que já tive. 
Estava até aqui pedindo ideias para minha mãe, veja só! É o fim.
HAAHAHAHA, depois de ouvir sugestões terríveis, decidi escrever sobre o que penso sobre a falta de assunto para postar aqui no blog.
Tipo...
Blu!
Toda alteração que sofro em  resultados no geral, culpo o acúmulo de sono.
Em alguns casos é pura desculpa esfarrapada, em outros casos é fato. Hehehe!
Acontece que, SUPERVALORIZO o ato de dormir! (e tenho deixado escapar alguns minutos do meu precioso sono, acredite, faz tooooooda a diferença! Hahahaha!)
Noites bem-dormidas são essenciais para nossa qualidade de vida, e não tem nada a ver com: "dormir para não ter olheiras, ou dormir o sono da beleza pra ter uma pele boa e blábláblá caixa de fósforo!", é claro que tudo isso conta, mas o fator mais importante do ato de dormir é sua interferência em nossa saúde mental e física!
Física:
Se tu não dormir direito à noite, provavelmente passará o dia inteiro com dores pelo corpo, cansaço excessivo, e bocejando sem parar na frente de quem não pode, como um entrevistador, ou um cliente por exemplo! Coisa feia.
Mental:
Se tu não dormir direito à noite, as chances são muito grandes de teus pensamentos no decorrer do dia não fazerem sentido, as palavras não se encaixarem no mesmo contexto, obviamente o raciocínio lógico ficará comprometido, o que te impedirá de tomar decisões sensatas e importantes!
Tudo muito óbvio.
Pois bem, não sei vocês mas, se dez minutos do meu sono forem perdidos, na manhã seguinte precisarei pegar "no tranco".
Não há banho, não há café forte que me desperte, as coisas só começam a fazer sentido quando já estou na rua, o que pode ser muito perigoso! HAHAHAHA! Eu sei.
Revelo também que, sou muito adepta de COCHILOS! Cochilo no ônibus, cochilo de tarde, cochilo na biblioteca um pouco antes das aulas, e OMG... Cochilar é delicioso!
A gente baba, sonha e descansa um bocadinho em questão de 10-20 minutos!
O único problema que enfrento com o ATO DE COCHILAR é que, quando desperto de uma 'sonequinha' de minutos, sinto uma vontade enoooooooorme de não viver! HAHAHAHA! Dá aquela sensação de que cochilar pra sempre é a resposta ideal para todas as situações do universo como um todo, hahaha, daí quando os compromissos te chamam, surge uma vontade alucinante de socar as paredes e voltar para o sonho de 5 minutos onde toda tua vida estava resolvida! Hehehe!
Porém os cochilinhos são inevitáveis se tua noite foi algo entre 4-5 horas de sono!
E por mais ADORÁVEIS que os cochilos sejam, não substituem aquelas 8 horas necessárias.

Logo,
Concluo que preciso me livrar da sonequinha e me focar em noites de descanso...Pelo menos umas seis horas e meia por noite deverei dormir, pra ver se meus neurônios meio corrompidos se regeneram e possam me proporcionar MOMENTOS DE SABEDORIA...Que andam raros nessa região da "massa cinzenta".

Sono é o que não falta.
Falta o tempo pra dormir.
HAHAHAHA!
Então, se mesmo depois de colocar o sono em dia, meu cérebro continuar operando com defeito, precisarei tomar medidas mais drásticas...
Tipo...Como...
Tipo...
É...
Hum...
Bá!
Desisto!

Hahaha,
Bom fim de semana, meu povo!
Com noites bem dormidas e relaxantes!

Beijos,
Thatá.



quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Relato Sobre Musa Inspiradora, Halle Berry

Geeeente,
Estive olhando pela internet, e devo confessar que cheguei a conclusão: Halle Berry é linda!
Não sou daquele tipo que endeusa (uia!) tudo quanto é mulher negra, só porque sou da raça, existem mulheres bem feias, assim como em qualquer outra etnia...
Mas a Halle, é linda mesmo, não daquele estilo "Angelina Jolie=Mulher Fatal", mas é bela em sua simplicidade, tanto é que chegou a ser considerada a atriz negra mais bonita de Hollywood há alguns anos atrás. O mais sensacional de tudo é que a moça tem 46 anos, e não há ser humano que diga.
É óbvio que os cuidados que o dimdim proporciona são incomparáveis, né? Hehehe, não podemos esquecer deste pequeno detalhe.
Mas eu acredito na beleza natural, né?
Uma parte pelo menos, é proveniente da natureza.
Porque se você não tiver pelo menos uns 50% pra ajudar o cirurgião plástico, eu imagino que o sacrifício é vão. HAHAHA, mas isso é só o que acho!
Enfim...
Como atriz, lembro de um filme doido que assisti que ela contracena com o Bruce Willis (OMG!), chama-se Perfect Stranger- A Estranha Perfeita, que segue num ritmo sei lá, mais ou menos, e nuns minutos finais meio que EXPLODE TUA CABEÇA!
E como não podia deixar de ser, a Halle Berry interpretou a Storm, minha personagem favorita de X-Men, que chega faz "CABUM, CABUM!" e "bye bye" vilão! Ganhou meu respeito, pode ter sido porque a personagem em si já é boa, não digo com certeza se ela possui aqueeeele talento! Mas quem sou eu pra lutar contra os padrões de Hollywood? Hahaha...!
Quer dizer, não concordo com a maioria mas...
Vamos dar um crédito, a moça é linda, e não tem jeito, aparência vende! Ponto.
Tipo, woooowww!
Então, mesmo depois de confessar minha admiração pela Michele Obama acho-a bem linda e classuda, decidi que a Halle Berry é minha mais nova musa inspiradora!
Não estou falando de princípios ou algo profundo do gênero, digo assim, mais superficialmente, aquele papinho de gente fútil mesmo, UHAUHAUHAUHUHA!
Já que sou da raça negra, não posso esperar que um dia meu cabelo chegue ao níveis do da Gisele Bundchen, posso?
Posso esperar que meus olhos se tornem naturalmente azuis, iguais aos da Angelina Jolie?
Ou que meus olhos sejam repuxadinhos iguais aos da Lucy Liu?
E depois de tudo isso ainda esperar que tudo isso combine com meu tom de pele?
HAHAHAHA,
Sejamos razoáveis:

Se for pra ser bela, que seja Halle Berry's style!
Do alto da beleza de minha etnia!
Uia!

Beijos,
Thatá!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Relato Meio Ressecado

Boa tarde meu povo!!!
Tive um fim de semana tãããão legal, que foi impossível não lamentar a chegada da segunda-feira!
Buuuuuáááá!
Mas enfim...Daqui uns dias tem outro fim de semana! Alegre-se!
Este foi um daqueles fins de semana que exigiram artifícios mil ,da parte dos paulistas e paulistanos, para dar uma aliviada neste CALOR DO SERTÃO que anda fazendo por aqui! Se alguém conseguiu um momento de sombra e água fresca, devo parabenizar, porque minhas tentativas foram fracassadas!
Que calor mais insuportável!
Me desculpe você que curte esta temperatura do DESERTO, mas eu sou completamente adepta de dias frios, que fique bem claro:
Dias frios SEM GAROA, que ninguém é de ferro, né? E o cabelo também não é a prova d'água...! Pfff...
Detesto este clima quente, porque a gente transpira nos lugares mais improváveis, a maquiagem vira uma meleca, a disposição chega a níveis críticos, os pés doem, a cabeça dói , as pessoas que sentam ao teu lado no ônibus incomodam,.alguns odores ficam evidentes em alguns indivíduos (ieca!), o que já era seco fica EXTREMAMENTE MAIS SECO, e se por acaso você estiver acima do peso as chances de você se sentir bem são infinitamente menores do que nos dias frios!
Mas estes não são os problemas reais...!
O maior problema de todos é a SECURA DO AR!
Na verdade, até a água parece que está seca! HAHAHAHA!
Como pode? Mencionei a transpiração acima, mas ando tendo minhas dúvidas se isto realmente ocorre com algumas pessoas, já que aparentemente não existem partículas úmidas na atmosfera.
Acredito que os bebês em geral estejam sentido dificuldade até pra chorar, já que as lágrimas não devem fluir naturalmente...
Entretanto, o sofrimento é consideravelmente maior para o cidadão que possui algum tipo de problema respiratório, é incrível como este tempo esturricado interfere em nossos alvéolos pulmonares e brônquios e afins...Não respiramos direito.
E, além da respiração comprometida, os olhos também sofrem, ficam tãããão secos que obrigatoriamente se irritam, e consequentemente exigem que a pessoa lubrifique-os de alguma forma!
Daí se a gente entra nos sites de Previsão do Tempo, ou liga a TV, não há previsão de chuva pelo menos até dia 19 Quarta-feira!
Precisamos taaaaaanto de chuva, que acho que desta vez, não reclamo se chover 3 dias sem parar!
Acho.
Que saudades...!

Aaaaaaaaaahhhh!
Sinto que estou "craquelando "por dentro!
A solução mais viável é andar com uma garrafa d'água por aí... Porque o risco de desidratação é bem grande!
Tomar água constantemente por estes dias, é no mínimo um tipo de GARANTIA DE SOBREVIVÊNCIA!
Eu poderia sugerir também a DANÇA DA CHUVA! Pena que não sei...
Será que encontro algum vídeo no Youtube?

HAHAHAHAHA!
Beijos, Secos!
Thatá.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Relato de Nada, ou melhor, Relato Algum.

Que fique bem claro, me falta INSPIRAÇÃO!
Fiquei tentando pensar em algum tema, mas eis aí as únicas que coisas que meu cérebro processou, além de Hanseníase e medicamentos:
Trágico, né?
HAHAHAHA!
Bom fim de semana!

Beijos,
Thatá.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Relato Sobre a Gula Nossa de Cada Dia

Entardece em São Paulo.
E qualquer pessoa pensaria que estou disposta a falar sobre o pôr-do-sol...
Não estou.
Chega esta hora eu só penso em comida!
É incrível...HAHAHAHA!
Quem me conhece sabe que por onde ando carrego algum alimento, isso faz com que minha dieta seja consideravelmente deficiente! E sinceramente tenho lapsos de vergonha...(Eles não costumam aparecer frequentemente...)
Comi uma manga ainda há pouco, e estava me sentindo a criatura mais saudável do planeta, porque frutas aparecem bem raramente em meu cardápio, e nem sei porque, já que são deliciosas!
Me alimento em horários esquisitos e não consegui ainda me reeducar neste sentido.
A questão é que nós, seres humanos só nos preocupamos com o que comemos quando isso AGRIDE nossa saúde, e olhe lá...
O médico tem que falar que estamos morrendo.
Pelo menos é assim que funciona com a maioria.
Nós temos uma mente mal-educada, e consequentemente os hábitos alimentares também são ruins...
Acho que é porque as condições financeiras melhoraram e a gente usufrui o que pode e o que não pode em Fast-Foods da vida...Que são DELICIOSOS AO EXTREMO!
Desenvolvemos gostos culinários mais refinados, ou não. E consequentemente  mentes "obesas", com 0% de consideração à saúde.
Digo por mim.
Shame...!
Eu queria que o verde das verduras e legumes atraíssem o meu olhar, mas todas às vezes me deixo levar pela gordura trans, e o possível entupimento das veias! HAHAHA!
http://www.facebook.com/inteligentevida

O que me traz o seguinte questionamento:
Por que alimentos saudáveis são tão desinteressantes?
Hein?
Gostaria mesmo de saber.
Porque reconheço que laranja auxilia no aumento de minha imunidade, reconheço que tomate faz bem pra minha pele, feijão tem ferro, beterraba faz não sei o quê...E assim por diante!
Mas os alimentos em questão, não possuem o mesmo appeal que um pastel bem gorduroso e recheado, e nem o mesmo apelo que uma coxinha, ou um cheeseburger, ou um pacote de bolachas Trakinas...
E algumas vezes, mesmo que percebamos que a tendência é engordar, não conseguimos nos livrar das coisas suculentas da vida!
Aiai...Dilema.

Deve haver um mistério da natureza aí, que de uma forma ou outra espera um certo esforço de nossa parte para cuidarmos daquilo que recebemos, no caso, nosso corpo...!
E o esforço é doloroso demais!
Boa parte de nossa ânsia em consumir os alimentos mais gordurosos e cheios de carboidratos vem por conta da Gula! Simples assim, hahahaha!
E a gula sendo um dos 7 pecados capitais não nos deixa "bem na fita".
E mesmo quando a gente percebe que a barriga está crescendo, ou os quadris estão aumentando ou aparece uma dobrinha a mais, e a gente não se preocupa...
Não estamos saudáveis. Nem fisicamente, ou mentalmente.
Gostaria de desafiar o pão com coisinhas, e o refrigerante, e a coxinha, e o pão de queijo, e o pudim, e a tortinha, com a mesma garra que desafio meus dilemas diários.
Por que será que esta força não aparece?
Percebo que está mais do que na hora de rever minhas ações neste contexto...Está mais do que na hora de que cuidar do que recebi com tanto carinho...
Está na hora de lutar contra a tendência mundial ao colesterol, diabetes, e consequentes infartos...!

Neste momento, a seriedade desta decisão me pega de jeito...!
HAHAHAHA!
Precisarei de força extra pra resistir...
Bem na hora do café da tarde.
Bah!
Precisarei de muito apoio moral.
Aguardemos.

Beijos
Thatá.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Relato Criterioso

"Nossa empresa procura os melhores!"
Este é o lema do mundo corporativo atualmente, não importa a área que você deseja atuar. Antes exigiam datilografia, depois informática, depois inglês, depois curso superior + inglês, e assim sucessivamente, quanto mais qualificações tiver, melhor será!
Os critérios não são apenas estes, além de todos os cursos e bagagem profissional, é preciso se enquadrar no perfil da empresa. Se a vaga exige alguém calmo, um curso a mais em teu currículo não fará diferença se você não for calmo...
E não adianta espernear, nem tentar enrolar os entrevistadores, não adianta dramatizar a situação, nem esperar que ele se compadeça da tua história. O padrão deve ser seguido.
Alguns contratantes enxergam o potencial que nós mesmos nunca vimos. Legal. Raro.
Quer trabalhar? Se encaixe no perfil e adapte-se as regras. É isso.
Não adianta embromar, uma hora eles descobrem!
Parei e pensei:
O Ser-Humano devia ser assim na escolha de seus relacionamentos amorosos, amizades, decisão de negócios, e etc.
Criterioso. Bem criterioso.
Me chame de chata quem quiser, mas eu me questiono por que alguns indivíduos aceitam tão pouco desta vida, como se merecessem o que recebem, sem questionamentos e exigências.
Eu sou nova. Mas já aprendi que pra ser amigo e/ou fazer parte de minha vida, precisa passar por uma triagem.
Reconheço que a gente se engana frequentemente, e mesmo que determinemos que a pessoa é digna de nossa amizade e atenção, corre-se o risco de nos decepcionarmos. Normal.
Agora...
Você perceber defeitos evidentes na pessoa e se submeter a eles, são outros quinhentos.
Sou a favor de gerenciar minha vida.
Primeiramente antes de dizer que me conhece realmente ou vice-versa, analiso a EXPERIÊNCIA, o tempo de convivência e meço se a criatura tem ou não o direito de opinar em meus negócios.
Segundo, pra se aproximar de mim, precisa ter caráter. Precisa demonstrar respeito, precisa ser transparente, precisa ser honesto(a) consigo mesmo e comigo também.
Terceiro, mentiu no "momento da entrevista" é mandado embora sem direito!
Sem essa de aceitar as falcatruas alheias por medo de ficar sem amigos.
Sem essa de aceitar a canalhice alheia por medo de ficar solteiro(a).
Sem essa de trabalhar de maneira infeliz sem nunca receber um "muito obrigado" por medo de nunca mais arranjar um emprego.
Sem essa de acumular relacionamentos doentios por falta de coragem de tomar a vida nas próprias mãos!
Estabeleça seus critérios. Critérios de uma MULTINACIONAL. Exija o melhor das pessoas que estarão ao teu redor. A gente pode dar algumas chances...
Tipo uma "advertência"... (Preste atenção me trate direito!)
Depois mais uma advertência... (Meu bem -estar deve ser levado em conta neste relacionamento!)
Depois mais uma advertência...(...)
Depois, RUA!
Não quero ser adepta do discurso de pessoas intolerantes, e nem ser ignorante ao ponto de acreditar piamente que tudo que penso concernente ao SER HUMANO está correto, mas enquanto algumas ações puderem ser colocadas em prática para otimização de nossa existência, eu apoio!
E sei que sentimentos são profundos, e nem sempre nossa vida pode ser comparada a uma "coisa que deve ser gerenciada" friamente...
Mas a gente pode considerar até aonde algumas conexões emocionais nos fazem bem. Porque a partir daí ninguém mais pode decidir.
E a gente, e pronto. É a vida, é a nossa vida.

Beijos,
Thatá.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Relato a Música Inspiradora do Dia! ( não chega a ser um Relato...)

Olá minha gente, hoje estou ligada no modo acadêmico, então...
Nada de post ALEATÓRIO!
Então decidi compartilhar um vídeo super legal, com música da Natasha Bedingfield.
Há duas versões: a americana e a britânica (original), e honestamente gosto dos 2 vídeos clipes...!
Mas não adianta, o Britânico é sempre mais classudo!
ADORO a música, acho inspiradora ao ponto de me fazer cantar em voz bem alta, com direito a gritinhos ousados!
Vale a pena
Enjoy:
E aos não-poliglotas e/ou bilíngues, segue a tradução da música completa!
E linda!

Vamos lá: 

"Release your innibitions feel the rain on your skin!
No one else can feel it for you...
Lalalalalalala!"

Em Branco

Eu estou em branco, não posso ler minha mente, eu sou indefinida
Estou apenas começando, a caneta está em minha mão,
terminando o não planejado

Encarando a página em branco a sua frente
Abra a janela suja
Deixe o sol iluminar as palavras que você não pôde achar

Tentando alcançar algo a distância
Tão próximo que você quase pode provar
Liberte suas inibições
Sinta a chuva na sua pele
Ninguém pode senti-la por você
Somente você pode deixá-la entrar
Ninguém mais, ninguém mais

Pode dizer as palavras em seus lábios
Se molhe em palavras não ditas
Viva sua vida com braços abertos
Hoje é o dia em que seu livro começa
O resto ainda está em branco

oh oh

Eu quebro tradições, algumas vezes minhas tentativas,são fora dos limites
Nós fomos condicionados a não cometer erros
Mas eu não posso viver desse jeito

Encarando a página em branco a sua frente
Abra a janela suja
Deixe o sol iluminar as palavras que você não pôde achar

Tentando alcançar algo a distância
Tão próximo que você quase pode provar
Liberte suas inibições
Sinta a chuva na sua pele
Ninguém pode senti-la por você
Somente você pode deixá-la entrar
Ninguém mais, ninguém mais

Pode dizer as palavras em seus lábios
Se molhe em palavras não ditas
Viva sua vida com braços abertos
Hoje é o dia em que seu livro começa
O resto ainda está em branco

Encarando a página em branco a sua frente
Abra a janela suja
Deixe o sol iluminar as palavras que você não pôde achar

Tentando alcançar algo a distância
Tão próximo que você quase pode provar
Liberte suas inibições

Sinta a chuva na sua pele
Ninguém pode senti-la por você
Somente você pode deixá-la entrar
Ninguém mais, ninguém mais

Pode dizer as palavras em seus lábios
Se molhe em palavras não ditas
Viva sua vida com braços abertos
Hoje é o dia em que seu livro começa

Sinta a chuva na sua pele
Ninguém pode senti-la por você
Somente você pode deixá-la entrar
Ninguém mais, ninguém mais

Pode dizer as palavras em seus lábios
Se molhe em palavras não ditas
Viva sua vida com braços abertos
Hoje é o dia em que seu livro começa
O resto ainda está em branco
O resto ainda está em branco
O resto ainda está em branco

Beijos, boa semana!
Thatá!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Relato Sustentável. Digo, uns 0,00000000001% Sustentável

Está bem na moda "Ser Sustentável".
Realmente não sei se a preocupação é real.
O conceito de sustentabilidade é legal, certo?
Veja bem:


"Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. 


Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais. 

A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro."


Ou seja, as indústrias que aderem este lema comprometem-se a evitar desperdícios, a reflorestar áreas devastadas, a poluir menos o ambiente, enfim...Adotam medidas sustentáveis.

Confesso, que minha atitude mais sustentável em todos os tempos, desde que me entendo por gente sempre foi, não jogar papeis na rua, ou não utilizar as sacolinhas plásticas (tão polêmicas!). Nunca me instruíram tão bem ao ponto de fazer com que eu "ligasse". Não tenho costume de reciclar, e nunca me preocupei com o futuro do Planeta.
Tem gente que acha tosco o ato de se preocupar com coisas do gênero. E eu também achava.
Porém, embora eu seja muito desconfiada, e pense que há ideais capitalistas por trás de TUDO, a ideia de Sustentabilidade me conquistou. (ANTES TARDE DO QUE MAIS TARDE!)
E de tanto ver a palavra passeando por aí, em tudo quanto é veículo de comunicação, eu parei pra pensar.
E se eu tenho a pretensão de viver neste Planeta por mais alguns anos, ou de repente deixar o Planeta para que outros possam viver daqui há alguns outros anos, por que descuidar de coisas tão lindas e essenciais?
Por que não participar da manutenção?
Passei a acreditar que meu minúsculo gesto, pode alterar o desenrolar das coisas.
Alguém diria que me iludo. Então tá.
Mas honestamente, acredito no que digo!
Independente do CONCEITO em si!

Logo, considero muito mais legal  e digna qualquer empresa que mude sua forma de produção para evitar a liberação de determinado componente químico na atmosfera. Ou que adapte seus meios de produção de forma que os recursos naturais sejam preservados. (se eles apenas dizem...aí já não sei!)
Então, devido ao meu cuidado deficiente com o meio ambiente neste tempo de vida, decidi dar um certo crédito ao lema...E qualquer pessoa pode pensar que faço uma miséria, e que pensar no meio ambiente não é apenas isso, e eu concordo.
Mas quando adquiro produtos de origem "sustentável", sinto que estou fazendo minha parte no mundo! Porque a gente tem que começar de algum lugar, certo? Adianta eu ir abraçar uma árvore sem argumento? 
Não.
Então eu começo do começo, ok?
Um MÍSERO começo, mas um começo.
O mundo é lindo e devia mesmo ser preservado, e se fosse possível evoluir sem agredir o Ecossistema, seria perfeito, né?
Enfim...
Não abro mão do desenvolvimento e suas conquistas, tenho consciência que o desenvolvimento pode ser agressivo, então por que não aderir ao lema que se preocupa?

Por que não?
Grata, pela compreensão...!
(hehe!)
Beijos,
Thatá.