sábado, 24 de novembro de 2012

(mini) Relato sobre esta época do ano

Hoje é sábado, mais precisamente 24 de novembro.
Não sei qual a tua opinião a respeito, mas de acordo com minhas teorias novembro e dezembro não possuem 31 dias e muito menos dias compostos de 24 horas!
O tempo simplesmente some. Foge. Escapa. Você não se dá conta, de repente já é o "ano que vem"!
Honestamente adoro esta época do ano, há algo no ar que transforma alguns poucos indivíduos em pessoas felizes e agradáveis.
Em contrapartida esta época é aquela em que esperamos dias terrivelmente quentes, e o calor vez ou outra deixa as pessoas irritadiças, e não há "espírito natalino" ou whatever que amenize isto. Junto com a irritação alheia, ocorrem alterações em nossas glândulas sudoríparas (ECA!) e aparição de seres indesejáveis, como por exemplo, BARATAS!
Sei que este é um assunto extremamente nojento a ser discutido, mas acho pertinente, porque por onde quer que ande principalmente por estes dias você as vê, circulando absolutas entre os pés de cidadãos desavisados. E não, este não é um post de saúde pública onde ofereço soluções de como eliminá-las, porque sinceramente acho que isto é impossível! Baratas parecem possuir super-poderes que se aprimoram com o tempo e se adaptam a novas inseticidas e afins...
Lembro que em uma destas vésperas de natal, estávamos na sala cantando felizes a base de pipoca, uvas e refrigerante Dolly, fomos atacadas por uma quantidade absurda destes seres que nos obrigaram a dormir cedo para a alegria de mamãe, mas após este incidente é inevitável conectar uma coisa a outra, fim de ano= baratas!
Enfim, o objetivo não era tornar as baratas o assunto principal, desculpa aí.
(provavelmente isso ocorreu pelo simples fato de ter passado uma madrugada traumática enfrentando um inseto do tamanho de um rato, com asas!)
Ah, então, mas...
Eu estava falando do fim do ano!
(minha linha de raciocínio nem sempre faz sentido, mas enfim...)
Esta época do ano pode ser confusa, pois ao mesmo tempo que nos sentimos felizes pela realização de alguns projetos, nos frustramos pelo não cumprimento de outros...
A gente decide que, como ainda faltam uns 33 dias para o fim do MUNDO ano, dá tempo de correr atrás dos prejuízos e fazer tudo certo! E de alguma forma chegamos a conclusão que se não fizermos ainda este ano, nunca mais poderá ser feito!
Aí a gente corre, e algumas vezes realmente conseguimos completar nossas atividades e o fim do ano acaba nos deixando aquela sensação de dever cumprido.
Não sei se estou apta a dar conselhos de vida em geral, mas acho legal ressaltar que, siiiiiim, ainda dá tempo de fazer o que você não fez!
Dá tempo de mudar de emprego, dá tempo de se inscrever em algum curso, dá tempo de se comprometer com aquela obrigação, e principalmente dá tempo de tomar vergonha na cara e não deixar isto acontecer o ano que vem!
Fim de ano nos inspira a mudar: nosso modo de vida, nosso estilo de roupa, nosso cabelo...!
Inspira mesmo!
Mas por que então a gente precisa esperar o ano começar a se despedir pra percebermos o tempo perdido?
Se temos 335 dias para realizarmos nossas tarefas com afinco, por quê deixar para os 30 dias finais pra chegar a esta conclusão e tentar mudar tudo?
What a shame!
Parece que se tornou tradição esperar os momentos finais pra fazer as coisas acontecerem, estilo aqueles filmes ruins que apresentam 1 hora e meia de cenas monótonas e nos 5 minutos finais as cenas são tão intensas que só faltam explodir nossa cabeça! Aí a gente fica sem entender nada, reclamando ininterruptamente, e questionando a lógica do roteirista!
Pois bem, a gente fica muito tempo sem produzir, depois promete concluir tudo o que foi iniciado em míseros dias...!
E quando os míseros dias não se mostram suficientes, a gente promete fazer o ano que vem...
Empurra a frustração com a barriga até lá.
Então, ao invés de prometer fazer diferente no próximo ano, tomei a decisão de não prometer nada!
Não vou prometer ser mais paciente, não vou prometer ser mais responsável e não vou prometer ser mais amorosa.
Vou mudando aos poucos o que não pude mudar.
A começar de ontem!
Isso porém não me impede de olhar os dias vindouros com esperança!
Mas pra esperança fazer sentido, devo começar a manipular meu presente!
Tipo, agora!
E que venha 2013!
E se não vier, fiz o que pude!
E se não fiz o que pude.
Perdi.
Os dias seguintes serão outra história.


Beijos,
Thatá.




sábado, 10 de novembro de 2012

Relato sobre Totós, Beethovens, Bidus e "As Crônicas de Nárnia"

Oi.
Depois de abandonar livros de "leitura sem compromisso" em geral por conta do TCC, retornei a minha vida de leitora. 
Confesso que não sou um exemplo neste quesito, principalmente porque ultimamente tenho demorado excessivamente pra terminar um livro, seja ele qual for.
Mas, para retornar com "louvor", comecei pela milionésima vez o querido "As Crônicas de Nárnia", embora eu nunca tenha sequer concluído a leitura, de uma forma ou de outra o estilo da narração me fascina, e um dia desses ainda o elegerei como livro favorito!
(O filme não faz jus a toda emoção que o Aslan♥ me desperta, então por favor não me mandem assistir o filme em vez de ler o livro, ok?)
Tenho uma imaginação consideravelmente fértil, e "As Crônicas de Nárnia" tem o poder de estimulá-la ainda mais, tudo é tão bem explicadinho descrito nos mínimos detalhes com direito a frases reflexivas, ditas pelas personagens, sejam humanos, ou animais! Animais falantes.
Oh yeah, eis aí o fascínio, que honestamente se fosse em qualquer outro livro eu abominaria, mas como acontece nas terras mágicas de Nárnia, acho até dignamente viável!

Entretanto, ainda no tópico "animal falante" a ideia de dar de cara com um cachorro filósofo e conversador é simplesmente TENEBROSA!
Quem me conhece sabe.
MORRO DE MEDO DE CACHORROS! (e de gatos, e de passarinhos, e BORBOLETAS!)
Nunca passei por traumas, nunca fui mordida, só sei que este medo me segue desde muito pequena. 
Ainda não encontrei explicações psicológicas e/ou científicas, e mesmo eu adorando dizer que tenho absoluto controle de minhas emoções (that's a lie!) neste caso simplesmente não se aplica! O medo me controla!
HAHAHA!
Acho cachorros fofos, acho mesmo! E inteligentes.
Obviamente não concordo com a teoria que diz que são "os melhores amigos do homem" porque isto implica em uma vida/morte solitária e vazia para minha pessoa, já que não tenho a mínima intenção de ter um cãozinho pelo decorrer de meus dias!
Pois bem, é inútil tentar me convencer que o Totó não morde! Não adianta me contar histórias recheadas de carinho e cenas típicas de "Marley & Eu", não surtem o menor efeito, e geralmente devido a minha mente fértil, consigo enxergar algo sinistro nas entrelinhas, mesmo que de fato não exista!
Lembro-me de um belo dia que papai me desafiou (eu estava dentro do carro):
"Tá vendo aquele cachorro ali Thatá?"
Eu: "Sim, o que é que tem?"
Papai: "Se você descer lá e correr atrás dele, te dou um real $."
Pois eu me enchi de coragem, bati o pé e persegui o cachorro até o final da rua, sem medo de ser feliz.
Eu era pequena, mas imagino que este ato fez meu pai pensar que isso me faria superar meus medos!
HAHAHA, não foi bem assim. 
Faturei o um real, pronto. O medo persistiu.
É provável que esta minha declaração assuste alguém, afinal de contas já sou adulta e blábláblá, mas é fato!
Sei que está bem na moda despir-se em um dia frio para agasalhar seu cachorro, e convenhamos algumas situações são exageradas e eu nunca concordaria.
E não, não se engane:
Tenho a mais profunda admiração por você que desembolsa alguns reais $$ a fim de cuidar de "quem te dá amor" (palavras de outra pessoa, não minhas, não recebo amor de cachorro algum! hahaha!)
Acho louvável por exemplo pessoas que decidem cuidar do problema do Totó ao invés de abandoná-lo nas ruas, já ouviram falar de cachorros com epilepsia? Pois então. Admiro quem se habilita a comprar o fenobarbital/Gardenal todos os meses sem reclamar por um momento sequer. Admiro quem demonstra preocupação com seu animal, por isso evita viagens longas e sempre compra a ração premium para o Beethoven! 
OBS: acho sinistríssimo quem chama cachorro de filhinho, e nanana da mamãe! sorry!
Por exemplo, eu reconheço a fofura desta imagem! Cuuuuutititit, Totó!
Todo mundo deveria ter este zelo, afinal de contas de acordo com a Revista Superinteressante de outubro (que a Denise comprou e me convenceu a ler!), cãezinhos são o máximo como criaturas de Deus, possuem sensores específicos pra isso, instinto desenvolvido para aquilo e são muito mais fáceis de educar do que alguns seres humanos, sem dúvida. 
São criaturas fascinantes, de fato.
E são bonitos.
E provavelmente carinhosos. (?)
Eu sei.
Não me digam que eles não mordem, não me peçam para deixar me lamber, não me peça pra deixar que eles me "cheirem" para que me reconheçam, não me peça para acariciá-los, não importa se é pooodle adulto ou filhote de pitbull ou o Bidu.
Cachorro é cachorro, e meu medo é real!
HAHAHAHAHA!
E honestamente, ainda não me sinto pronta para me libertar deste medo. Até porque acho meio impossível. (!)
Me contento em ler que as gralhas falavam, que o leão Aslan (♥) cantava e que o castor era um sábio, mas quando leio sobre o cachorro serelepe, meu coração acelera pelo simples pensamento de que um chiuaua é capaz de me passar um sermão cheio de sabedoria. 
HAHAHAHAAH, sinto muito.
Parabéns pra você que os ama.
Sério mesmo.
Mas eu prefiro ter uma girafa de estimação!

Beijos,
Thatá.
(não digam "au, au, au!" perto de mim, senão infarto!)


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Relato Sobre o "Não Ser Melhor Que Outrem/Alguém/Ninguém"

Oi.
Tá todo mundo bem, né?
Então tá.
Gostaria de dizer que por esses dias senti vontade de compartilhar com o mundo algumas ideias mirabolantes, mas tão mirabolantes, que seriam capazes de mudar a forma com que você enxerga a vida no geral.
Pois bem. Percebi que não possuo tamanho poder. Então vou me ater ao clichê, e se não fizer diferença em tua vida, pelo menos eu abri meu coração! HAHAHA!
Honestamente, acho chato pessoas que tornam qualquer pensamento em algo profundo e digno de análise, logo, tenho tentado evitar, mesmo sabendo que em alguns dias a profundidade e introspecção sejam inevitáveis! (comecei! hahahha!)
Em todo caso, procurei alguns assuntos e todos eles juntos não dariam um post muito "saudável", então vou postar um pensamento de cada vez pra não causar pânico na sociedade.
Embora, eu adore criticar as atitudes clichês de determinados indivíduos, em algumas circunstâncias me vejo presa a estes mesmos clichês, tipo agora.
A finalidade deste post é dizer pra você que:
NÃO EXISTE NINGUÉM MELHOR QUE NINGUÉM! (DAMN IT!!!)


A verdade é que andei reparando em alguns seres e, estes seres em questão despertaram em mim uma certa revolta!
Tudo começou em um determinado dia em que me pus a observar uma fila preferencial.
Chegou um senhorzinho e entrou na fila, daí chegou um senhorzinho um pouco mais novo só que portando uma bengala, daí chegou uma senhorinha, daí chegou uma outra senhorinha um pouquinho mais enrugada, chegou a grávida, e também a moça com a criança de colo, e depois outra senhorinha.
A última senhorinha dirigiu-se com passos determinados para o balcão, olhou na cara da mocinha e bradou:
"Tem alguém pra me atender? Sou preferencial."
A mocinha muito educada, respondeu:
"Sim senhora, aquela fila à esquerda é atendimento preferencial."
A senhorinha:
"Pra eu ser atendida tenho que pegar essa fila?"
A mocinha:
"Sim, senhora. Tem pelo menos umas cinco pessoas à tua frente!"
Aí então, a senhorinha teve um acesso de cólera, e toda aquela serenidade aparente foi embora com o surgimento de uma quantidade considerável de palavrões. (que eu nem sabia que existiam, ou simplesmente não entendi! hahaha!)
Porque de alguma forma, a senhorinha era mais preferencial que qualquer outro indivíduo presente no recinto!
Talvez este não tenha sido meu exemplo mais brilhante, mas foi um dos que me fizeram questionar.
Senti vontade de dar um chacoalhão na cidadã.
Mas...
A gente pensa que esta joça está evoluindo, mas sempre aparece alguém determinado a provar o contrário.

Talvez eu tenha uma certa visão de igualdade pelo fato de ter nascido pobre, e é provável que em algum momento traí meus próprios ideais...
Sou humana.
Sinceramente, às vezes eu acho que estes livros de auto-ajuda estragam a sociedade!
A pessoa lê tantas vezes que ela "é insubstituível e única e suas palavras tem algum poder sobrenatural e ela é inteligente e ela não deve se deixar abater e ela não pode abaixar a cabeça com as imposições", que de repente se acha no direito de botar tudo quanto ser humano abaixo de seus pés.
Acho interessante considerar, que é impossível TODO MUNDO SER MELHOR QUE TODO MUNDO!
Que é isso?
Alguma espécie de ciclo sem fim?
Se você é melhor que ele, que é melhor que eu, que é melhor que você, mas que eu me considero melhor que ele...Tipo assim? E agora?

Não estou querendo dizer que desacredito em hierarquias, porque também não sou nenhuma espécie de outro planeta, é natural alguém ter mais poder, e é natural eu obedecer algumas regras.
Mas digo como cidadãos desta sociedade louca,
Não adianta pisar nos pés alheios e meter cotoveladas aleatórias pra fazer valer seu "eu- insubstituível" no mundo.
Porque do jeito que as coisas andam alguém por aí de repente tem a mesma ideia, e como vai fazer, se todo mundo se achar merecedor/digno/único?
Resolve no tapa?
E se você não for melhor que o outro no quesito tapa?
Hein?
Você não precisa aceitar humilhações mesmo. Mas se você pensar que tudo nesta vida é humilhação e que você está acima de tudo e todos.
Vai morrer só.
Sem cães, sem gatos e sem pessoas ao redor.
Ou pior.
Vai VIVER só.
Triste assim.
E honestamente?
Eu dispenso amizades com pessoas do gênero. Tô fugindo de mania de grandeza. E tô fugindo de falsa modéstia.

Muito Obrigada pela compreensão!

Beijos,
Thatá.