domingo, 12 de maio de 2013

Relato Sobre o dia das Mães (do meu jeito!)

Mães são excepcionais.
Primeiro elas carregam um incômodo no ventre por nove meses, junto com todas as situações desagradáveis que o fato de estar grávida proporciona.
E mesmo depois do sofrimento e desconforto de tudo, elas ainda têm a responsabilidade de cuidar dos "incômodos" por toda a vida.
Por isso digo que são excepcionais.
E uma mulher que se compromete a criar um filho, mesmo tendo sido gerado por outra pessoa, é tão excepcional quanto a que esperou nove meses.
(esta é uma homenagem genérica!)

Sim.
(esta é uma homenagem particular!)
Acho que meu relacionamento com minha mãe, é interessante.
Ela não me deixa esquecer que, se tem alguém que merece privilégios nesta vida, este alguém é ela.
Ela que merecia comida feita, roupa lavada e coisa e tal, principalmente após tantos anos de dedicação.
Concordo plenamente, em teoria. Hahaha.

Aí a gente discute sobre isso por alguns minutos, depois ri.
A gente briga sobre suas teorias de relacionamento...
A gente briga pelo fato de faltar "s's" em suas palavras...
A gente briga pelo fato de eu ser extremamente relaxada com meus objetos... (ela acabou de dizer, "Olha que bagunça nesta estante, parece tua cara Thatá!)
A gente briga pelo fato dela sempre começar uma história, e bem no meio, se esquecer do final, ou simplesmente se esquecer do meio e já partir para o final.
A gente briga pelo fato de eu insistir em usar maquiagem... (e ela diz que não preciso.)
A gente discute o fato de eu ser tão calma em relação a coisas que deveriam me preocupar.
A gente discute o jeito que ela interpreta as histórias da Bíblia, ou vice-versa.
E a gente discute principalmente o fato de, vez ou outra, eu tentar dizer "Eu te amo". Porque a partir daí surgem desconfianças e sermões...
Hahahaha!
Não adianta, no final, a única pessoa com quem posso compartilhar os detalhes mais sórdidos e tenebrosos de minha vida é com ela!

Digo que nosso relacionamento é lindo, do jeito que é.
A gente se pega. Se discute. Se ama.
E no final, a gente sempre ri!

Eu só queria agradecer Dona Rosa Pereira dos Santos AKA Velhinha, por ter me criado pra uma vida sem frescuras e mimimi.
Se em algumas situações do cotidiano eu demonstro força e caráter, é graças à quem me incentivou a cultivar!

Te amo Velhinha, daquele jeito que a gente sabe!

HAHAHA!

(FELIZ DIA DAS MÃES, à todas as outras também!)

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