quinta-feira, 25 de julho de 2013

Relato Sobre o Dia do Escritor Brasileiro

Oi minha gente...!
Quanto mais os dias passam percebo que, ou ando muito desinformada, ou ignorava completamente a existência de algumas datas específicas.
Por exemplo, hoje é o dia do escritor brasileiro, e de acordo com algumas faixas nos terminas de ônibus da Metra também é o dia do motorista...Vi umas homenagens e tals...Acho digno, mesmo que eu sacoleje todos os dias em ônibus, por conta da má vontade alguns motoristas 'malamados'...! Parabéns mesmo assim!
Mas o que pega mesmo nas redes sociais é o Dia do Escritor e modéstia à parte, até eu recebi recebi uma mini-homenagem da Cassita, muito legal! 
Não sou escritora, sabe? Não diga? E pelo andar da carruagem também não sou uma leitora exemplar...Tanto é que, todas as vezes que alguém me pergunta quais meus autores favoritos, encontro dificuldade em responder, até porque ultimamente passeei por vários gêneros, e alguns não me fascinaram tanto quanto gostaria, até seus nomes esqueci...
Portanto se for pra falar de algum autor que mudou meus gostos literários e revolucionou parte da minha maneira de enxergar o mundo (sério!), digo que foi Agatha Christie
Geeeeeente, como eu adoro ler seus livros...! Adoro Hercole Poirot (que até hoje não sei pronunciar o nome...), adoro a perspicácia da personagem, os detalhes de sua aparência, e principalmente os detalhes tão bem descritos de alguns ambientes da Inglaterra.
Por causa da Agatha Christie, comecei a enxergar suspeitos óbvios em filmes e novelas, passei a exercitar minha 'massa cinzenta' com mais afinco, no desejo de me ater e descrever com precisão todos os detalhes dos lugares que me cercam...! Hahaha, sim!
Lembro dos títulos peculiares (traduzidos): "Os elefantes nunca esquecem", "Por que não pediram a Evans?" publicação de 1934 que te prende até o final, obrigando-te a descobrir qual o significado do bilhete que dá origem ao nome. "A casa dos sete relógios", "Mansão Hollow"...E por aí vai, cada um com uma personagem melhor que a outra...Sempre com mortes violentas e romances singelos...!

Você vai me perdoar a falta de patriotismo, mas devo confessar que sou meio ignorante no que se trata de literatura e escritores brasileiros...Então percebo que meu post fica meio "nhé", já que hoje é dia do escritor BRASILEIRO...
A não ser que mencionemos os livros de Pedro Bandeira, com os sensacionais Karas, ou todos os livros da coleção Vaga-Lume que me cativaram pra esse mundo de leitura e imaginação.
Alguém me diria Aluísio de Azevedo...E eu concordaria, porque já li "O Cortiço" e apenas ele.
Então fica meio a desejar este meu post...! Porque sou uma negação em ler romances nacionais...Mas nunca é tarde.
Enfim... Vou dar um tempo pra me criticarem...Hahahaha!
Tic-tac...Tic-Tac...Tic-Tac...
...
Pronto?
Ok.
Agora, se fosse pra eu ser uma escritora de sucesso no Brasil, o que eu queria mesmo era discorrer sobre a vida com o brilhantismo de Luís Fernando Veríssimo em suas crônicas...! Queria ter seu humor, sua criatividade para criar personagens, sua destreza em narrar os fatos do cotidiano de maneira tão legal!
http://arq.ifsp.edu.br/Biblioteca/indicacoes.html

Veja bem, só pra ter um gostinho:

'Paixão Própria'

Tudo é vaidade. Não há quem não se ame. Mas, como em tudo na vida, no amor-próprio também é preciso moderação. Tome-se o caso do Silas.
Um dia encontramos o Silas no bar com o olhar perdido. Sentamos com ele e ele nem nos olhou. Aos cumprimentos - "E aí, Silas?" "Tudo certinhoSilas?" - respondeu com um gesto vago, que tanto podia ser um "Alô" quanto "Não me amolem". E continuou olhando para nada.
Achamos melhor não fazer perguntas, embora aquilo não fosse normal no Silas, que era um cara alegre. Mas com o passar do tempo o silêncio foi ficando demais. O silêncio do Silas era como uma quarta pessoa na mesa, e um desconhecido. O Manfredo não se conteve e perguntou: "Qual é?". Então o Silas revelou que estava apaixonado. Sabíamos que ele namorava a Vanda, mas aquilo dificilmente poderia ser descrito como paixão.
- Quem é? A gente conhece?
- Estou apaixonado por mim mesmo.
Eu e o Manfredo nos entreolhamos. O Silas continuou.
- Foi um negócio, assim, inesperado. Dessas coisas fulminantes. Entende? Eu já gostava de mim, claro. Quem é que não gosta? Sou um cara bacana. Não sou feio. Mas era uma coisa superficial. Nos encontrávamos no espelho, nos admirávamos. Mas éramos apenas bons amigos. Aí, há uns dois ou três dias, me olhei de uma maneira diferente. (...)"


Chamem-me de "cultura pop"...Perguntem-se porque não me aprofundo...
Não me importo.
Só quero me identificar com o que leio, sem me sentir na obrigação de ler porque todo mundo leu...Sabe?
Pois então...
Encaro este blog como um teste para me tornar uma "Luís Fernando Veríssimo" hahahaha, e enquanto isso não acontece, eu escrevo o que me dá na telha...
Porque a superfície sobre a qual escrevo, não questiona. Não discute. 
Muito pelo contrário...Mesmo que não tenha inspiração para narrar casos de amor, ou assassinatos bem planejados, consigo colocar em ordem meus pensamentos...
Por exemplo agora, cheguei a conclusão que preciso ler mais. De novo. (Se você me indicar um autor brasileiro que seja realmente legal, eu tento! Sério mesmo!)
Viu?
É assim?
Então eu continuo...Quem sabe um dia minhas palavras façam efeito em outros? De repente mudam algo...

Parabéns aos escritores do Brasil, com reconhecimento ou sem reconhecimento.
Não sou escritora, mas eu vos entendo!

Beijos,
Thatá.


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