quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Relato Aleatório ao Extremo (porque nenhum título seria tão apropriado quanto este!)

Oi, oi minha gente!
Cá estou eu, mais uma vez!
Vou confessar que o tempo distante do blog não me tornou mais inspirada ou menos inspirada, nada aconteceu neste sentido...Sinceramente.
Na verdade, eu me atreveria dizer que minha mente anda dando voltas ainda mais aleatórias do que nunca! Logo, você vai perceber que este post atingirá níveis absurdos de aleatoriedade, porque não havia um assunto específico pairando em meu cérebro, só havia a vontade de conversar escrever. Então vim satisfazer minha vontade.

Então, deixe-me falhar-lhes...
  • Sobre minha ausência, e meu relacionamento com o tempo/horas:
Tudo começou com meu emprego novo. Agora que sou uma profissional digna, pensei que deveria poupar as redes sociais dos meus pitacos diários sobre tudo. Funcionou por um tempo, mas agora não tenho tanta certeza assim.
Pra eu ter tempo de postar coisas, tanto no Blog, quanto no twitter ou whatever, preciso organizar meus horários, estabelecer uma certa rotina. E aí é que mora o problema, nunca fui muito adepta de rotinas...
E não estou filosofando, tipo :"Saia da rotina, viaje." nada assim. Eu não gosto de rotina e não estabeleço nenhuma, tenho costumes e algumas regras básicas, óbvio, não sou tão anormal assim, mas não me habituo a executar tudo em uma certa ordem, ou levantar todo dia no mesmo horário, ou sempre sentar no mesmo lado da mesa...Não tenho essas coisas, não faço isso.
Aí então, comecei a trabalhar exatamente da forma que gostaria neste momento da minha vida...Cada dia entro em um horário, saio em outro...E sinceramente, para o presente momento, tá perfeito. E minha falta de capacidade de criar uma rotina aceitável, torna-se natural.


  • Sobre meus medos diários:
Eu enfrento muita coisa. Sério. Mesmo que seja meio preguiçosa vez ou outra, me considero corajosa...Hã?

Verdade.
Mas...
Se tem algo que traz um pânico sem explicação, é a ideia de que um crime qualquer pode acontecer em minha frente, ou comigo a qualquer momento. 
Eu vejo crimes em todos os lugares, cada movimento do cidadão ao lado é uma oportunidade, cidadãs também não escapam...
Imagino aquela criança como parte de alguma organização comandada por um chefão do mal, então, quando você se aproxima pra dizer "que bonitinha" ou "qual teu nome?", ela sorri e te rouba o relógio, ou a carteira. Eu penso que as senhorinhas são criminosas em potencial, e todo ser humano em sua moto, na verdade planeja fazer algum arrastão por aí afora.
É preocupante, porque todo mundo me assusta. E eu faço cara de "não vem não que te quebro"...
Mas...Minhas tremem, e eu (muito diva e delicada como sou) começo a suar desesperadamente!
Aí parei pra pensar de onde poderia ter surgido taaaanto terror. Conclusão:
Como se não bastassem todas as notícias diárias da vida real, tenho essa mania de ocupar meu tempo com livros policiais, ou seriados que envolvem muitas mortes e tramas diversas, onde ninguém escapa e nada é o que parece. Viu?
Quem procura o problema? Eu.
(Vou resolver depois que terminar algumas temporadas interessantes. Hehehe)


  • E falando em quem procura o problema...
Numa visão mais ampla e superficial da sociedade, cheguei a conclusão, sozinha, sem muitas evidências ou bases científicas que, boa parte de todas as doenças e/ou sintomas que a gente, é causada nada mais nada menos do que por nossa mente!
Veja bem...
Sabe aquela história do tratamento PLACEBO? Não?
É assim, a indústria farmacêutica precisa testar a eficácia de algum medicamento novo, aí como parte do estudo um grupo recebe o "remédio" com a substância real, e outro grupo recebe um "remedinho de farinha" que é o placebo, então os caras analisam os efeitos em ambos os grupos, interessantemente o grupo que recebeu o comprimido (ou sei lá) de farinha, vez ou outra apresenta sinais evidentes de melhora, da mesma forma, como se estivessem tomando o medicamento normal, com suas propriedades e características reais...
Pois bem.
Da mesma forma que esses indivíduos que fazem uso do placebo, se sentem bem e as vezes até ficam curados de seus problemas por acreditarem que estão fazendo o tratamento, nós às vezes usamos este "super-poder" para efeitos contrários, nos convencemos que estamos doentes e acabados e realmente ficamos...Doentes e acabados.
Não é estória da carochinha, isso é a mais pura verdade, pesquise mais a fundo.

Logo, como conclusão deste post aleatório ao extremo, digo-vos:

-Não tenho a mínima intenção de me adaptar a alguma rotina deprimente por esses dias...
- Preciso parar de fazer com que a ficção torne os fatos da vida real ainda piores.
- E finalmente, decidi obrigar minha mente (criativa ao extremo quando não preciso) a não desenvolver situações e sintomas desagradáveis por conta própria, apenas porque os ambientes são propícios, nada de ver coisas onde não tem, e nada de piorar o que já está pra lá de ruim.

E por me faltar aleatoriedades para completar este post, me despeço:
-Tchau.

Beijos,
Thatá.



quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Relato sobre como a vida é legal e nós somos tão incrivelmente chatos!

Acho que a vida em si, é muito legal!
A gente sabe que acontecem essas reviravoltas e coisa e tal.
Porque já dizia alguém, mui sabiamente, "a vida é uma caixinha de surpresas"!
De repente, no topo de tudo, as coisas sejam coloridas, alegres e interessantes, aí então, conforme a gente revira a "Caixa" (aka vida), descobre que lá no fundo existe algum tipo de compartimento ultra-secreto, cinzento e deprimente, que te atrai algumas vezes, ainda com mais força do que as coisas divertidas...Não é bom, mas a gente sabe que na vida é inevitável. Então, ok.
Não significa que as coisas sempre aparentarão cores, diversão e sei lá, dias ensolarados... Possa ser que no topo de nossos achados, estejam as criaturas de algum pântano, ou noites chuvosas...Aí então, a gente meio que 'cavuca' desesperadamente, e lá, entre aqui e ali, aparecem as coisas interessantes, brilhantes, alegres, convidativas...
Por isso digo que a vida é legal...
A gente tropeça aqui e ali, se estrupia, e de repente tudo fica lindo de novo...!

Quando paro e penso seriamente, chego a conclusão que enquanto perambulamos pela Terra, muitos dos nossos momentos sombrios são prolongados e perpetuados por nós mesmos!
A gente curte tão pouco a felicidade, e se entrega com paixão e dedicação as turbulências!
Sério.
Contabilize os minutos que você passa celebrando, e os minutos que você passa sofrendo, às vezes por questões nem tão sérias assim.
Parece que ser triste tá na moda...Ou sei lá o quê.
E parece que estar doente também. Ou estar infeliz, insatisfeito, chateado!
Sinto que a capacidade de superar tristezas toscas está fugindo da raça humana. Fugindo mesmo, tipo...de jatinho!
Aí a gente posta no Facebook:
"Estou triste. Pisei numa mosca."
Então, cinquenta pessoas decidem que você deve estar REALMENTE triste, elas aparecem pra comentar:
"Meus pêsames."
"Não fique assim, te amamos"
Ou:
"A vida às vezes é injusta."
Or somethig like that!
Até eu o faço. Ou fiz. Confesso!
Get over it!
Ou seja, a gente compactua na proliferação de alguns sentimentos que nem são reais!
A gente sente empatia porque outrem disse que ficou chateado por qualquer motivo besta.
A gente sente empatia porque fulano brigou com ciclano, por causa da cor da roupa de beltrano!
Não estou falando que as pessoas não podem demonstrar seus sentimentos, ou que eu não posso me compadecer de alguma tristeza, porque às vezes o sentimento é genuíno. Só digo que tudo tem limite. E nós queremos viver apregoando que somos livres, somos jovens, descolados e tal-tal-tal...Mas pra tudo tem limite sim, senhoras e senhores! Inclusive nossa capacidade de supostamente sentir!
O que rola na verdade, é...
O Excesso de sentimentos, só que superficiais.
Simples.
Sinto que estamos perdendo a coragem de dizer: "PARA de frescura!" ou " Ah vá plantar batatas!" ou "CRESÇA! PELAMORDEDEUS!"
E também estranho ABSURDAMENTE a necessidade que algumas pessoas têm de divulgar suas decepções e tristezas! Oh, please!
Já pensou em ligar para aquele teu amigo? Ou conversar com tua mãe? Ou com teu pai? Ou com o cachorro?
É terapêutico!
Nem que seja pra você discutir e extravasar...! (melhor não!)
Já pensou que determinados "problemas" no final, não mereciam nem cinco minutos de nossa atenção?
Já pensou que decepção é natural, e a gente quebra a cara todo dia?
Já pensou que tem gente que não merece nossa chateação, mas sim nossa revolta? Ou desprezo?
Já pensou que algumas discussões são desnecessárias, e não requerem que a gente "fique de mal" do outro? 
Já???
Eu já!
Na verdade eu me pego sentindo falta... 
Sinto falta da época que a tristeza era particular, real, e a superação era rápida!
Sinto falta de quando a gente divulgava a felicidade porque realmente éramos felizes, e não apenas porque queríamos mostrar que éramos, sem necessariamente sermos.
Sinto falta de quando as demonstrações de afeto eram privadas, silenciosas, porém verdadeiras!
Sinto falta de uma versão Thatá mais reservada...Porque agora muitas coisas não têm volta!

Nós já fomos mais saudáveis emocionalmente...Mais resistentes.
Mais independentes.
Menos "desesperados-por-atenção". Eu já fui!

Pense bem no poder que algumas atitudes têm, de tirar toda a graça de coisas tão verdadeiras que a vida oferece!
Mas pense mesmo.
Porque eu pensei.
E quando parei de divulgar meu mimimi, e parei de dar prosseguimento ao mimimi alheio, cheguei a conclusão com certeza que, a vida é legal.
Chatas são as pessoas!
E entre dizer que chorei por conta do corte de alguma árvore, eu ofereço ao mundo uma versão pateta de mim mesma!
E poupo a sociedade de um sentimentalismo barato!
Grata.

Tentativas...Tentativas...!

Beijos,
Thatá.
*empatia: capacidade se colocar no lugar do outro.
*cavucar: escavar, cutucar, desenterrar.
Hehehe!